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Sobre a eSENSE

Somos uma empresa criada para oferecer soluções inovadoras ao Mercado, por meio de consultoria estratégica no âmbito da sustentabilidade empresarial, do desenvolvimento sustentavel para comunidades e de programas de gestão de gases de efeito estufa (GEE).

Operamos atraves de um grupo de consultores associados especialistas nas áreas socioambiental,economica e jurídica, todos desempenhando atividades específicas e especializadas, tais como:

 Treinamento e capacitação de profissionais nas questões relacionadas à elaboração de projetos de MDL e Mercado Voluntário (OTC);

 Desenvolvimento e Implementação de Políticas e Programas de Sustentabilidade Empresarial, buscando o efetivo equilíbrio entre as dimensões Socioambientais e Economicas;

 Avaliação, desenvolvimento e implementação de programas para a gestão dos GEE e para preservação de outros ativos ambientais;

 Identificação,avaliação e desenvolvimento de projetos e estudos estratégicos relacionados à Sustentabilidade Empresarial nos mercados emergentes de Biodiversidade;

 Assessoria e realização de negociações com créditos ambientais no mercado doméstico e internacional.

Produtos e Serviços

.Planejamento Estrategico para atuação no Mercado de Carbono, Concepçao de Programas para Gestao do Carbono

.Desenvolvimento do ciclo integral de projetos de MDL e Mercado Voluntario (OTC)

.Capacitação de Profissionais e Suporte Tecnico especializado em Projetos correlatos à Sustentabilidade Empresarial e Desenvolvimento Sustentavel para Comunidades

.Consultoria tecnica para operações de comercialização de Creditos de Carbono

.Desenvolvimento e Implementação de Politica Corporativa de Sustentabilidade Empresarial

.Desenvolvimento de Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentavel para Comunidades

.Palestras e Workshops

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O bagaço está custando mais do que a cana no Nordeste

ENERGIA: Seca e falta de alimento para animais puxam preço do bagaço, hoje vendido por R$ 120 a tonelada. cana custa de R$ 65 a R$ 80.
Como uma sobra pode valer mais do que a sua matéria-prima ? Considerado um subproduto da fabricação do açúcar e do álcool, o bagaço da cana-de-açúcar está sendo vendido por até R$ 120 a tonelada, enquanto a cana-de-açúcar é comercializada entre R$ 65 e R$ 80 (também por tonelada). "A seca e a morte da palma forrageira aumentaram a procura pelo bagaço porque cresceu a dificuldade para alimentar os animais e isso fez o preço subir", resumiu o presidente do Sindicato dos Produtores de Leite de Pernambuco (Sinproleite), Saulo Malta.
Até abril, a tonelada do bagaço era comercializada entre R$ 40 e R$ 50 a tonelada. Historicamente, o preço dele acompanhou o da cana-de-açúcar. "O bagaço não tem nutrientes, mas tem a fibra. O problema é que os pequenos criadores não podem comprar a cana-de-açúcar porque não possuem a máquina para moer a planta e aí precisam comprar o bagaço", lamentou.
Nesse tempo de seca, Malta argumentou que a "salvação do setor tem sido a cana-de-açúcar e o bagaço para alimentar os animais. O bagaço só pode ser dado como alimento até dois quilos por cabeça, porque possui lignina, substância que torna difícil a digestão. Ele é misturado com o capim, cana-de-açúcar ou algum cereal. Os produtores de gado estão indo buscar em Alagoas, porque lá a tonelada custa R$ 65, embora gastem mais com o frete.
Este ano, há menos bagaço de cana-de-açúcar no Estado porque a seca foi mais severa, atingindo a Zona da Mata. A expectativa é que haja uma redução de 21% na colheita da planta nesta safra (2012/2013). Cada mil quilos de cana-de-açúcar processados pela indústria geram 140 quilos de bagaço. "O bagaço não é mais um subproduto. A destinação nobre dele é gerar eletricidade", explicou o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar), Renato Cunha.
As usinas implantadas em Pernambuco têm um potencial para gerar 180 megawatts (MW). Durante a safra, elas podem vender até 66 megawatts-hora (MWh). "A diferença é o consumo da própria indústria", explicou Cunha. Toda essa energia é produzida com a queima do bagaço.
Com o passar dos anos, a tendência é o preço do bagaço subir mais ainda, independente da estiagem. No Brasil, estão sendo realizadas pesquisas com o objetivo de usar o bagaço para produzir etanol, o que vai dar uma utilização ainda mais nobre a esse derivado de cana.
No atual cenário, a seca fez o preço de outros "alimentos" dados ao gado subir. A palma está em R$ 75 a tonelada, quando era vendida por R$ 25, o milho (saiu de R$ 30 para R$ 50, o saco com 60 quilos) e o farelo de algodão, entre outros. Os preços citados comparam novembro último com o mesmo mês do ano passado, quando não havia impacto da estiagem.
(JC OnLine 09/12/2012)